Um metro de entrada e vinte de fundura. Esse é o largura!
Fundado no século XX , já merece ser tombado. Só o dono tem mil anos. De língua mais uns metros...
Sabe tudo da cidade, do bairro, dos amigos, e dos amigos dos amigos...
Há, há, há.... " brincadeira".
Não tem uma festa festiva, que não brinque. Carnaval, São João, Vitória Régia, Natal, nunca ele passa em branco. É a alegria do bairro, por trás da Igreja do Padre Edvaldo.
O Largura é Cult, gente!!!
Um ponto cultural de Recife, sem frescura. Graças ao amigo querido WILSON, vulgo Largura!
Ainda bem que desistiu de ser Vereador, doutor advogado, e foi eleito pela boemia para ser o "Imperador da cultura popular gastronômica (e etílica) da República de Casa Forte!".
Tem cerveja gelada, arrumadinho, caldinho, macaxeira, buchada, galinhada, carne de sol e outros petiscos. Eu gosto mesmo do bode guisado. MAS, dizem ( não foi eu...) que ele faz com água benta de um certo vizinho do lado.
Lá não falta cachaça mineira, cearense, pitú, bem geladinhas. Os copos são de vidros, tudo limpinho e bem arrumado.
E o Largura inspirado vira poeta, não o do absurdo. Mas, o da vida real, que passa em seu balcão, das histórias e estórias ali contadas!
Os frequentadores são Joãos, Zés, Marias, poetas, escritores, pedreiros, todos trabalhadores, mais também os intelectuais, mais conversadores.
Ouve-se de tudo em uma só manhã. Do trio nordestino, Flávio José, Belchior, Elba, Alceu, Fagner, Zé Marcolino..., sendo amigo do dono leve até seu bloco que ele deixa no carnaval, ou seu Pé de Serra em junho!
Este é o Largura, no coração cultural de nossa cidade!
Inácio Feitosa, advogado, escritor, empreendedor e "amigo do Largura" para minha sorte!
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